quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Devaneios para aliviar a alma...

Quando me sinto sozinha, fecho os olhos e imagino um lugar que eu encontre pessoas que me amam pelo que sou.
Sinto saudade dos meus pais, meus irmãos, minha família.
E é como se, cada vez que eu fosse embora, ficasse um pouco de mim...
E pra cada lugar que vou, sinto falta de algo que não sei.

Será que deixei pra trás?
Ou sempre faltou e nunca senti?
As vezes é como se eu não tivesse dado atenção suficiente, amor suficiente...
Como se eu não estivesse estado o suficiente com eles. Presente o suficiente.

Estar presente... ser presente... SER.

Eu paro, respiro fundo, na esperança de encontrar o que está faltando...
E é como se faltasse "eu mesma" em mim.
É como se eu estivesse longe de mim.
Me sinto vagando num mundo sem chão, sem caminho, sem destino.
E parece que isso é tudo.
Estaria eu presa em algum lugar? Parece...
Não sei.
Não sei de nada, não quero nada e não sinto nada...

Mas sinto.
E sinto que sei mas não sei onde está nada...

Onde está meu querer? Minha tristeza, minha alegria?
De onde vem? Por que vem?
Me bastaria não saber, se ela desaparecesse.
Mas se não some, preciso entender, ou (senão) minha mente não aquieta.
Ou não aquieta pela ânsia de entender o que não dá para ser entendido.
E por querer o que não pode ser querido (entender), fica ansiosa. Até entender o que não é para ser entendido.




22/09/2015
vésperas dos meus 30 anos.

S.O.S.

Salva minha pele, me dê a luz.
Ou me empresta... só pra eu acender a minha...

15/09/2015

As vezes...

As vezes eu quero que o mundo entenda que estou mal, não para me acolher nem ter pena, mas para justificar minha ausência...
E outras vezes não quero é nada mesmo...

Felicidade...?

E já não sei mais como é a felicidade pra dizer se ela vale a pena